E chegou o dia em que muitas das pessoas se fantasiam e entrem noutro mundo. Mas ainda sou do mundo em que o Carnaval saia dos "circos". Famílias inteiras se reuniam à frente da oficina do Mestre Dionísio Coelho, juntamente com as carrinhas improvisadas com alguns temas da actualidade, grupos de tocadores a tocar sem parar quase sem fôlego, mas a alegria e a reunião de família ali presente era o mais importante. 
Desciam os "circos" e percorriam o porto Formoso inteiro, sempre com alegria. Também sou do tempo em que a dona Nazaré faziam com que a escola inteira sai-se e percorre-se os cantos todos do porto sempre em passo de dança. Cada turma tinha o seu tema e a sua dança e a sua canção. 
Ainda esta semana esperei para ver as turmas da escola para sentir essa alegria que outrora vivia e sentia a percorrer o porto para verem a nossa performance. 
Qual foi o meu espanto?? Nem passaram pela minha rua!! Deram a volta ao jardim e depois até á canada da gentes. O que é isso?? As crianças ficam cansadinhas? Oh meu Deus. 
É por isso e por outras coisas que o Carnaval e outros momentos de pura alegria que se vivia estão apenas a ser vividas como lembranças.
Deixo aqui uma pesquisa de fotos que fiz, no qual estou muito agradecida ao senhor Dionísio Rebelo por me ter partilhado algumas fotos e as histórias com um especial brilho nos olhos.
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| Foto de 1960 Foto cedida por Sérgio Monte | 
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| Começo da saída das carrinhas dos "circos" | 

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| As "bandas sonoras" improvisadas com as próprias gentes do Porto Formoso | 
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| Paulo Alexandre, filho de Dionísio Coelho | 
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| Tema: O Amor As crianças eram os cupidos | 
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| Passagem da Ribeira Grande a cidade Manuel Paulos e Manuel Vegas | 
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| A "mulher", filho do Gilberto Claro | 
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| Paulo Alexandre, José Maria | 


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| Desfiles das escolas Tânia Faria e Ângela Braga | 
 
 
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