6 de outubro de 2015

Família Furtado

Aníbal Furtado e sua esposa Maria da Luz
Maria da Luz e seu marido
Maria da Luz, seu marido e suas filhas, Maria José e Lúcia
Maria da Luz, seu marido e suas filhos, Maria José, Lúcia e Paulo Jorge
Maria da Luz, seu marido e suas filhos, Maria José, Lúcia e Paulo Jorge, Rosa, as duas filhas da tia Rosalina
Fotos cedidas por:
Rosa Furtado

28 de setembro de 2015

25 de setembro de 2015

Saudades do perfume

Rua José do Canto | Fátima Faria na porta e sua filha, Tânia Faria, na rua
Não tenho muita idade para descrever o que era a festa no meu tempo, pelo que ouço dos mais velhos, no tempo deles, é que era.
Mas posso escrever o que sentia na altura, com poucos anos de residente na zona do outeiro. A chegar perto da festa era um alvoroço, as mulheres preocupadas com as urtigas, pois o plantio do ano passado não foi bom e nos meses anteriores ouve mau tempo e estragou muitas das plantas. Os homens estavam a pensar qual era o molde da passadeira, queriam marcar a diferença. Lembro-me dos meus pais reunidos com os vizinhos a pensar numa maneira de dar a volta ao assunto, camélias, flores de papel e farel, foi a solução. Mulheres e homens, meteram logo as mãos à obra.
Papel e mais papel se comprou para fazer à mão as flores que depois com um arame davam a volta aos ramos das camélias, desenhos de moldes muitos se fez.
 Depois do molde planeado, as vizinhas se juntaram e vieram pintar na minha casa, foi uma verdadeira trabalheira, mas uma alegria que jamais poderei explicar.
Quando chegou o dia, nunca vi a minha rua (rua José do canto) tão única e empenhada como naquele dia. O tapete percorria quase toda a minha rua, as flores e os arranjos estavam a coisa mais linda e o cheiro?? Que saudades daquele perfume, que saudades. As pessoas que passavam,ficavam paradas, admiradas com tanta beleza, fotos e mais fotos tiravam e elogios eram muitos, minha rua foi a mais vistosa, tudo para ela, para a Nossa Senhora da Graça.
Hoje em dia, as coisas estão completamente diferente, cada um faz as suas plantas, o seu tapete, a união ficou pelas ruas perdida. Agora apenas resta-me a esperança de algum dia ver o que é uma lembrança de infância em uma realidade adulta.

21 de setembro de 2015

23 de julho de 2015

O vestido



Era muito pobre, tinha 17 anos, quando foi servir ao vice-cônsul americano.
Maria ia para tomar conta de três meninos, que moravam na Avenida Gaspar Frutuoso. Passado algum tempo a família do cônsul foi-se embora com muito pesar. Na casa do cônsul frequentava um piloto, que deparou-se com a foto de Maria, que a família do cônsul levara para a América, como recordação.
- "Quem é esta bela moça? - perguntou o piloto à mulher do cônsul. - É a moça que tomou conta dos meu filhos nos Açores. - respondeu a mulher com saudades de Maria.
- Senhora, nunca vi moça tão bela! Será que podia dar-me o endereço dela? - perguntou o piloto encantado com a beleza de Maria.
E assim aconteceu. O piloto, Edward, começou a trocar correspondência com Maria e pediu a ela uma foto, já que a única que tinha pertencia ao cônsul.
Como era uma moça muito pobre, simpática e carinhosa, sua mãe não tinha dinheiro para comprar um vestido para a filha que pudesse ainda mais embelezar Maria e então uma vizinha emprestou soube do sucedido e emprestou seu melhor vestido. E lá foi Maria tirar a dita fotografia. Como era um piloto inglês, ele não sabia falar português e ela muito menos inglês.    
Maria tinha uma vizinha que era americana (Mimi, esposa do senhor Augusto) e traduzia as cartas em português para Maria. Quando ela escrevia as cartas, dizia senhora Mimi:
- Afinal, o que queres que diga de resposta na carta? 
E ela, Maria, com a sua modesta simpatia dizia:
- Olha senhora, como não tenho estudos a senhora que escreva o que quiser, mas que mande pelo menos um beijo e um abraço ao rapaz.
O namoro durou mais que um ano e meio, depois deste tempo veio uma triste noticia, seu querido Edward, seu piloto, teve um trágico acidente, morreu.
Lá Maria chorou noites sem fim, debaixo do seus cobertores, para ninguém saber sobre o seu trágico fim. 


Foto de:
Maria Espírito Gonçalves Faria

23 de junho de 2015

A bezerrinha

Senhor Manuel Ginguinha, com a sua vaca e bezerrinha.
Ao lado da vaca o seu pai e mãe.
Foto datada de 1965

12 de junho de 2015

Angola 1965

Hoje tenho a alegria de partilhar convosco o meu maior registo fotográfico que alguma vez fiz.
Trata-se  do diário/álbum do soldado Jerónimo Bem-Feito Janeiro em Angola no ano de 1965, as suas vivências, a cultura de um pais estranho e os amigos que eram uma família.

Partida dos soldados em Ponta Delgada
Jerónimo se encontra no canto direito da foto.
27-12-1965

Jerónimo e seus camaradas  

"Olha mãe que galinha de grande!"

Em Angola, Jerónimo aprendeu a conduzir vários tipos de veículos e eram muito
 requisitado pela sua destreza e cuidado a conduzir.  


Mesmo no posto de vigia, não perdia a posse!


As crianças que muitas vezes fugiam para o campo dos soldados em troca de um lanche e de um banho,
ofereciam a alegria e amizade.

O infiltrado
Campo de treino
Arma e granadas por ele usadas na guerra
Caso se algum soldado tivesse um problema de saúde e tivesse os seus "padrinho" iam de Angola para Lisboa ser tratados.
Neste caso, Jerónimo teve  um problema de visão.
05-02-68
Hora da "janta"
"sim mãe, aqui também temos ananás e meloas"
Jerónimo e a "mulher" mais linda do quartel.
Postal que mandou aos seus pais.
São boas as noticias daí e frescas.
Vinda da Nossa Senhora de Fátima a Angola.
Jerónimo levou o andor. 



Seu amigo, António Viana, dos Moinhos.

Jerónimo e seu amigo António Viana, dos Moinhos. 



E acabo essa viagem com a grande fotografia de Jerónimo e o seu álbum. 
OBRIGADA JERÓNIMO!!! 


11 de junho de 2015

Madrinha eu vou-te fazer uns versos

Manuel Gonçalves Faria a escrever os versos para a sua madrinha de tropa
Ano de 1967


Abaixo segue-se a carta da madrinha com os versos



Foto e carta cedidas por:
 Maria Espírito Gonçalves Faria 

21 de maio de 2015

O lencinho vai na mão

Canada da Gentes
Da Madalena do Carteiro (a maior), para lado direito, Sofia o Roberto Teixeira, Marta do carteiro, Dalia da (Rosa Teixeira), filha do Manuel Teixeira que está emigrada, a Adélia da Sra. Lurdes "Grila,a Verónica irmã da Sofia, a Anabela, Zelinha, o Alexandre irmão do Duarte, Filho da Sra. Leontina e mais o irmão mais novo , o Josezinho da Sra. Lurdes "Grila", irmã da Dália e o Sérgio da Sr.ª Lurdes "Grila" . Quem da o lenço é o José da Ribeira Funda.
A janela está o Paulo Jorge Teixeira e sua mãe Maria.
Foto de:
Madalena Medeiros Cabral

11 de maio de 2015

Família Bem-Feito

Inês Lopes Bem-Feito, José Correia Janeiro, Elvira de Jesus Bem-Feito, "Mariazinha" Bem-Feito Janeiro,
Manuel Bem-Feito Janeiro e Jerónimo Bem-Feito Janeiro
09-09-1965

Fé organizada

Tio Américo, irmão Laudalino, Elias Furgence , Nuno e filho do tio Leonel mouco. 
Foto cedida por:
Lurdes Teixeira

8 de maio de 2015

Uma história de amor

Hoje à tarde ouvi uma história de amor que nos nossos dias é tão "absurdo" de acontecer, que ao ouvi-la a torna bela.
A Maria do Espírito Santo Gonçalves Faria, conhecida hoje em dia por "Maria do Jerónimo", trabalhava na Suíça e recebeu o convite de ser madrinha de tropa do jovem Jerónimo Bem-feito Janeiro. A resposta foi positiva e o jovem ao querer agradecer seu acto pediu a direcção da Maria para entrar em contacto com ela e juntamente levava uma foto sua. 
Jerónimo e Maria trocaram longas cartas durante um mês. Apôs um mês Maria trocou a Suíça por São Miguel e viveram um namoro de dois meses e no fim do terceiro mês casaram.  
Ao fim de um ano tiveram o seu primeiro filho de seis filhos no total. 
Viveram uma comprida historia de amor e cumplicidade durante 45 anos, o Jerónimo já não se encontra cá, mas Maria tem ainda a foto e a olha para ela com o mesmo amor da jovem de outrora. 
  
Jerónimo Bem-Feito Janeiro, com 23 anos
A foto que enviava na sua primeira carta.


Maria Espírito Santo Gonçalves Faria e Jerónimo Bem-Feito Janeiro
casaram-se a 07 de Setembro de 1969


O baptizado do seu primeiro filho, Paulo Jorge, com apenas 8 dias de vida
Ano de 1970


Fotos cedidas por:
Maria do Espírito Santo Gonçalves Faria

5 de maio de 2015

A tasca de António da Silva

Ano de 1979
António Gonçalves Araújo, conhecido por "estaca"
Conhecida por ser frequentada pela juventude da época com som ambiente de Roberto Carlos e Adriano Celentano de um gira discos de vinil que se encontrava logo na entrada.

Foto cedida por:
Hélder Araújo

4 de maio de 2015

Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo

01 de março de 1960
Maria José Alberto, filha da tia Alberta dos bordados, Maria dos Anjos Vieira (crismando)
e o bispo D. Manuel Afonso de Carvalho

28 de abril de 2015

Raposo e Vieira


Comunhão de Manuel Raposo (mané urbano)




Comunhão de Laudalina Vieira

Manuel Raposo (mané urbano) e sua sobrinha Teresa Soares
1976


Manuel e sua esposa Laudalina Vieira
Poço da Saudade, na antiga casa do senhor Laudalino Pacheco da Maia, 
o único fotografo do norte.


Foto cedidas por:
Laudalina Vieira e seu marido