15 de maio de 2013

Uma casa Portuguesa, com certeza!

Foto tirada nos anos 60 ou 70
Aqui nesta foto, numa curva tão bem conhecida por nós, se encontra a Rua do Ramal. Uma rua que nos liga a pontos importantes do nosso Porto Formoso; por ser uma rua longe do centro é muito difícil encontrar uma foto como esta, dentro dos anos 60/70. Uma rua tipicamente rústica, sem mercearias, nem lojas, casas simples, com uma porta e duas janelas lado a lado desta. Dois quartos na frente, uma cozinha aberta com a sala de estar, um sótão, uma casinha de despejo lá fora e um pequeno quintal. 
E assim se vivia antigamente, com muito pouco, mas felizes e unidos.

7 de maio de 2013

Em Nome da Bola

Fila em pê: Zeca Aguiar, Ferreiro, José Manuel Grilo, "Bita", Manuel Rodrigues e Frade.
Fila debaixo: 
António Gil, Laudalino Viana, Messias Teixeira, José Rodrigues e Manuel Mendonça.
Outrora o futebol não era o desporto rei que é hoje em dia, pelo contrário, era um desporto de sacrifício. 
Os jovens daquela altura jogavam na Ponte, nas terras de onde havia saído o trigo e o milho, pois não havia campo de futebol.

Aos Domingos, principalmente no Verão, havia sempre jogos entre o Outeiro e os Calços, desde sempre houve esta rivalidade  agora mais em Impérios. Quando se ia jogar fora da freguesia, como é o caso desta fotografia, a equipa era reforçada com pessoal da Ribeira Grande, oriundo do Benfica Águia. Nesta altura o campeonato regional estava parado e bastava a amizade entre as pessoas, acrescida da oferta do transporte e de um lanche, para que estes atletas vestissem a camisola do Porto Formoso.
O equipamento da altura era uma camisola azul, com a gola branca e calções também azuis.
E as botas?? Eram arranjadas pelo senhor António da Cidade (hoje a viver em Toronto), que trazia para o Porto Formoso os restos do Micaelense Futebol Clube. Quanto às sapatilhas com que a maioria dos atletas jogava na Ponte ao Domingo, eram arranjadas pelo 1ª sargente Arruda no BI 18.
Sinais dos tempos. Naquela altura não havia instalações desportivas, mas havias praticantes. 

Hoje é o que se vê, um campo que serve de pastagem de cabras e cavalos

3 de maio de 2013

Perdeu-se ...


E já esta ai a festa do Senhor dos Milagres.
Um mar de gente em torno da sua imagem, num suplico de ajuda ou mesmo pagando sua promessa. Tudo se segue num cortejo silencioso, só em volvo de pensamentos ... "ajudai-me Senhor".
Ao fundo procissão, um som rítmico de tambores, no mesmo compasso, bum, bum, bum, ... , um bater de coração cheio de esperanças e honra, os escuteiros estão chegando.
Outrora na nossa freguesia também se ouvia os escuteiros, um rancho de miúdos acreditando nos dons da plenitude da juventude, amantes da vida e seguidores do respeito aos mais velhos.
Hoje em dia, pertence ao rolo de perdidos; um grupo que pela sua missão faz muita falta na nossa querida freguesia.