4 de dezembro de 2013

Uma rua, Uma história

A quase centenária Fábrica de Chá Porto Formoso, fundada nos anos 20 por Amâncio Machado Faria e Maia, além de ser um local maravilhoso a visitar, também por este senhor se deu o nome a uma das ruas com mais história no nosso Porto Formoso.
Por tal rua, passava todos dias famílias inteiras para trabalhar nos campos de chá, fábrica, lavoura e jardins deste senhor, tal rua era uma das mais movimentadas e povoadas do nosso porto, hoje em dia passamos por lá e um vazio.

Fila de cima da esquerda para a direita: Leonor Araújo (casada com o Mariano Coelho), Maria Pacheco (sobrinha da mulher do Manuel Araújo), Maria do Espírito Santo (conhecida por Espírito Santo Ribeirinha), Tia da Maria do Espírito Santo, 
Fila de baixo da esquerda para a direita: Maria de Fátima Faria, José Silva, Carlos Araújo, João Manuel Araújo e Fátima Gonçalves (irmã da Maria Pacheco)


Amigas da senhora Conceição Pacheco, acabadas de vir de uma excursão 


Maria Pacheco

Fila de cima da esquerda para a direita: Manuel  da Silva Araújo, Maria do Espírito Santo, João Gonçalves, Leonor Araújo, Gelázio Francisco, Maria da Assureição (conhecida por marquinhas)
Fila de baixo da esquerda para a direita: Carlos Araújo e Maria de Fátima Faria


28 de junho de 2013

Setembro de 1963
Foto com direitos de autor
Laudalino Pacheco

Setembro de 1963
Foto com direitos de autor
Laudalino Pacheco
Uma firme opinião de que algo é verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério objectivo de verificação, pela absoluta confiança que depositamos nesta ideia ou fonte de transmissão.
A fé acompanha a privação à duvida, pela contrariedade inerente à natureza psicológica, ou seja, é impossível duvidar e ter fé ao mesmo tempo. 
A relação da  com os outros verbos, consiste em nutrir um sentimento de afeição, ou até mesmo amor, por uma hipótese a qual se acredita, ou confia, ou aposta ser verdade. Portanto se uma pessoa acreditaconfia ou aposta em algo, não significa necessariamente que ela tenha .

2 de junho de 2013

O Casamento


A união e a família fazem parte de uma realidade social, construída junto com a evolução da humanidade. Durante séculos, as pessoas passavam por rituais de corte, com um parceiro, e então partiam directamente para casamentos que deveriam ser para toda a vida. A escolha dos padrinhos para o casamento estabelecia uma situação de compadres socialmente reconhecida, hoje só os amigos mais próximos. A noiva leva as flores que representa a felicidade, o véu simboliza a honestidade e a virgindade, virtudes imprescindíveis. A esta festa, convidam-se todos os amigos próximos, familiares e pessoas que fazem parte da vida do casal, para presenciarem o recebimento da bênção nupcial e do Sacramento. As funções do casamento voltavam-se para a criação dos filhos, a transmissão de valores, servindo como núcleo económico e organizador das tarefas diárias da vida. No passado, um jovem casal que iniciava uma vida a dois tinha maior suporte emocional e logístico, pois contava com o apoio de figuras da família (antes numerosas). Os casais de hoje estão remando num bote sozinhos, trabalham fora e a criação dos filhos tornou-se mais complexa.

15 de maio de 2013

Uma casa Portuguesa, com certeza!

Foto tirada nos anos 60 ou 70
Aqui nesta foto, numa curva tão bem conhecida por nós, se encontra a Rua do Ramal. Uma rua que nos liga a pontos importantes do nosso Porto Formoso; por ser uma rua longe do centro é muito difícil encontrar uma foto como esta, dentro dos anos 60/70. Uma rua tipicamente rústica, sem mercearias, nem lojas, casas simples, com uma porta e duas janelas lado a lado desta. Dois quartos na frente, uma cozinha aberta com a sala de estar, um sótão, uma casinha de despejo lá fora e um pequeno quintal. 
E assim se vivia antigamente, com muito pouco, mas felizes e unidos.

7 de maio de 2013

Em Nome da Bola

Fila em pê: Zeca Aguiar, Ferreiro, José Manuel Grilo, "Bita", Manuel Rodrigues e Frade.
Fila debaixo: 
António Gil, Laudalino Viana, Messias Teixeira, José Rodrigues e Manuel Mendonça.
Outrora o futebol não era o desporto rei que é hoje em dia, pelo contrário, era um desporto de sacrifício. 
Os jovens daquela altura jogavam na Ponte, nas terras de onde havia saído o trigo e o milho, pois não havia campo de futebol.

Aos Domingos, principalmente no Verão, havia sempre jogos entre o Outeiro e os Calços, desde sempre houve esta rivalidade  agora mais em Impérios. Quando se ia jogar fora da freguesia, como é o caso desta fotografia, a equipa era reforçada com pessoal da Ribeira Grande, oriundo do Benfica Águia. Nesta altura o campeonato regional estava parado e bastava a amizade entre as pessoas, acrescida da oferta do transporte e de um lanche, para que estes atletas vestissem a camisola do Porto Formoso.
O equipamento da altura era uma camisola azul, com a gola branca e calções também azuis.
E as botas?? Eram arranjadas pelo senhor António da Cidade (hoje a viver em Toronto), que trazia para o Porto Formoso os restos do Micaelense Futebol Clube. Quanto às sapatilhas com que a maioria dos atletas jogava na Ponte ao Domingo, eram arranjadas pelo 1ª sargente Arruda no BI 18.
Sinais dos tempos. Naquela altura não havia instalações desportivas, mas havias praticantes. 

Hoje é o que se vê, um campo que serve de pastagem de cabras e cavalos

3 de maio de 2013

Perdeu-se ...


E já esta ai a festa do Senhor dos Milagres.
Um mar de gente em torno da sua imagem, num suplico de ajuda ou mesmo pagando sua promessa. Tudo se segue num cortejo silencioso, só em volvo de pensamentos ... "ajudai-me Senhor".
Ao fundo procissão, um som rítmico de tambores, no mesmo compasso, bum, bum, bum, ... , um bater de coração cheio de esperanças e honra, os escuteiros estão chegando.
Outrora na nossa freguesia também se ouvia os escuteiros, um rancho de miúdos acreditando nos dons da plenitude da juventude, amantes da vida e seguidores do respeito aos mais velhos.
Hoje em dia, pertence ao rolo de perdidos; um grupo que pela sua missão faz muita falta na nossa querida freguesia.  


29 de abril de 2013

Vida de Estudante

João Carlos Raposo, José António Furtado,Gabriela Moniz, José Raposo, Maria Laudalina, João Furtado, Lorena Costa, Carlos Alberto, Anabela Pacheco, José Senra, Graça do Monte, Graça Furtado, João Manuel Furtado, Fátima Moniz, Nuno do Monte, Leonilde Bulhões

Antigamente, quando um professor passava um trabalho, os alunos o faziam logo, independente da data de entrega. A vontade de ser o primeiro a acabá-lo para entregá-lo especialmente quando se fazia parte de um grupo no qual todos colaboravam, funcionava como um motor que os incentivavam a estudar. 
Nos dias de hoje ser estudante é normal como também entregar o trabalho sem data limite. 
Quase todas as crianças e jovens de hoje em dia andam na escola e só depois é que começam a trabalhar. Mas no passado não era assim. Eram poucos os iam estudar ou prosseguir e muitos dos inteligentes eram deixados para trás com um sacho na mão para não ter uma família a passar grandes necessidades.
E claro uma vez sendo os primeiros estudantes do Porto Formoso abriram a porta para os seguintes. Aos poucos e poucos, as pessoas da nossa freguesia foram percebendo que realmente valia a pena que os seus filhos fossem estudar para terem uma vida melhor ter algo de orgulho por ser do seu sangue.
-  "O meu filho é Doutor!"


23 de abril de 2013

Um novo recomeço. Será?

Foto tirada por volta de 1960
Foto tirada por volta de 1999
Foto tirada no ano 2012

Um registo da Casa do Povo de antigamente e actualmente, para que haja memória de uma das casas mais bonitas do Porto Formoso e que já esteva a cair de pobre. 
Hoje em dia está toda reconstituída e com muitas melhorias e está fechada ... não à dinheiro ... 

22 de abril de 2013

As Meninas

Com Maria Olinda (a de óculos), Maria Inês (a de laço), Aliciadora (menina ao pé da janela aberta),
Olga (Rego de Água), Lindara e de  mãos dadas com Madalena "estaca" está a Maria Eduarda.

as minhas filhas nadam. a mais nova 
leva nos braços bóias pequeninas, 
a outra dá um salto e põe à prova 
o corpo esguio, as longas pernas finas: 

entre risadas como serpentinas, 

vai como a formosinha numa trova, 
salta a pés juntos, dedos nas narinas, 
e emerge ao sol que o seu cabelo escova. 

a água tem a pele azul-turquesa 

e brilhos e salpicos, e mergulham 
feitas pura alegria incandescente. 

e ficam, de ternura e de surpresa, 

nas toalhas de cor em que se embrulham, 
ninfinhas sobre a relva, de repente. 

Vasco Graça Moura, in "Antologia dos Sessenta Anos"

20 de abril de 2013

Visita de Marcelo Caetano


O banho de multidão que se vê aqui, é de fazer inveja a muitos dos políticos actuais. Hoje em dia para ver uma multidão como esta, só manifestações de protesto. Mas como na época os valores do trabalho se sobreponham aos valores da participação politica, era natural que fosse mais fácil mobilizar as mulheres, principalmente as viúvas, para a recepção de tal celebridade.

Com Maria do Rosário Medeiros "cosilota", Tio António "fura-loiça", Maria "guincha", Jesuína do Sapateiro, Tia Joana da Canada Nova, Tia Ilsira do José Maria, Maria José com o Carlinhos no colo, Maria Ribeirinha (mãe da Maria do Jerónimo), Luisinha do José Cabral, Tio Manuel "Migalhas", Tia Rosário Flor, mulher do Tio Manuel "bliguinha", Lipoldina e o Tio Luís Aguiar.


19 de abril de 2013

AR 35-93


Este táxi de marca Morris, pertencia ao senhor Manuel Casinha (morador na Canada das Gentes), o primeiro transporte de sempre no Porto Formoso.
Foi este homem que transportou a maioria dos nossos emigrantes para o aeroporto de Santana, durante a década de 60. 
Já lá vai o tempo em que o senhor Manuel Casinha era o taxista de referência na nossa freguesia, foi o pronto-socorro de muitas famílias. Andava sempre numa grande azafame cheio de trabalho; era para ir ao hospital, visitar famílias até mesmo levar "encomendas" para outras paragens.
Este senhor teve quatro filhas:
A senhora  Delfina, que casou com o José António da Canada Nova;  a senhora Maria da Luz, que contraiu matrimónio com o senhor Alsuíno, que também vivia na Canada das Gentes; a senhora Almerinda, que casou com o senhor  Manuel Pedro, que residia no Ramalho e duas filhas gémeas  a Inês e a Maria do Carmo, tendo uma delas casado com o José Vizinho, também morador na Canada das Gentes.

18 de abril de 2013

Dedicatória


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Com Maria do Espirito Santo Pacheco Gonçalves (conhecido por Espírito Santo Ribeirinha)
e seu marido, Manuel  da Silva Araújo
Não podia de fazer este blog e não deixar de homenagear a senhora que fez na mulher que sou hoje e dedicar este Porto de Memórias a memória da Maria do Espírito Santo Gonçalves, casada com Manuel da Silva Araújo, em que este faleceu este Novembro passado.
Este grande casal são os meus queridos avós. 
Fui criada por esta grande senhora, podia ser uma pessoa com pouca instrução escolar, mas com um enorme coração. Era tudo para os netos, como se mais ninguém na vida tivesse. Vivia para dar o que podia, trabalhava imenso e mesmo quando ficou só com uma perna nunca parou…
Sempre foi uma mulher de armas, e nada lhe podia faltar enquanto trabalhava. Tudo o que fazia era bem feito! Tinha o seu feitio, como qualquer pessoa, mas a isso, nada lhe era combatido pois, quem mal aos seus netos fizesse, a ela a espicaçava.
Perdi-a…
Com imensa dor que não recupero, sinto imenso a falta da sua presença sentada na cadeira da cozinha, a dar-me concelhos, a guiar-me para a vida, e ensinar-me o que sei hoje, mas é a ela, neste Mundo tudo devo!

17 de abril de 2013

Senhor Morto



Por todas as ilhas e também por todo continente, a comunidade católica na sexta-feira santa, realiza inúmeras manifestações pascais, lembrando  a crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo. A comunidade do Porto Formoso não era exceção.
Na frente seguia uma cruz grande, enlaçada com um pano branco, simbolizando a crucificação de Jesus Cristo que descida da cruz. Atrás seguia uma espécie de caixão com a imagem do Senhor Morto, seguindo-se  a imagem de Nossa Senhora  das Dores, e as Verónicas a relembrar  a angústia de uma mãe que assistiu à morte, na cruz, do seu Filho. De vez em quando ouvia-se uma matraca – objeto utilizado nos dias anteriores à Páscoa, em muitas igrejas,  para substituir os sinos.
Era o sinal de paragem para se  ouvir o cântico da Verónica:
Oh vós todos que passais, por esta vida com amor!
Ouvi meus prantos, meus ais e atendei à minha dor!
Atendei e vede, se há dor que à minha se compare!
Atendei! … Atendei! … Atendei!...
Durante este  cântico  a Verónica exibia um pano com o rosto de Cristo. 
Este ritual era repetido várias vezes ao longo do percurso. Nas janelas das casas por onde passava a procissão viam-se velas acesas.



16 de abril de 2013

A matança do Porco

Com João Rebelo, Arménia Cabral, Amy Goncalves, Manuel Teixeira, Luís Manuel Gonçalves Cabral, Ermelinda Teixeira e Conceição Teixeira.

Mestre António Sapateiro, Tio Manuel Antão, Carlinhos Teixeira, Tio Manelinho da Ponte, 
Tio Manuel Claudino - matador de serviço, Mestre Artur Ribeirinha, Manuel Percianinho, 
Tio João Bloto, José da Ponte Raposo
Foto por volta do ano de 1973



Última fila, da esq. para a dir.: Maunuel Paulos, José Calouro, Fernando Calouro,

 Manuel Anacleto, José Cabral, Fátima Mendonça, Alice Vieira (da Ribeira Funda), 

Delfina Casinha, Fátima Caloura, Maria do Carmo Casinha, Manuel Briló, José Casinha, 
Maria de Lurdes Aguiar, Maria do Carmo Aguiar. Fila do meio, da esq. para a dir.: 
Arminda Mendonça, Jerónimo Janeiro, Libéria Vieira (da Ribeira Funda), 
Maria da Luz Casinha, Maria Briló, Manuel Casinha, Rosa Briló, Elisa Casinha, 
Augusto Anacleto. Primeira fila, da esq. para a dir.: Manuel Branco Furtado, 
Almerinda Casinha, Carlos Teixeira (filho de Maria José Casinha),
 Maria de Jesus (filha de Norberto e da Zenaida), Inês Casinha, José Casinha (neto).
Matança de porco em casa de Manuel Casinha, Canada das Gentes 19, 1963


A matança do porco era um dos pontos altos tradicionais da Porto Formoso. O animal é morto em cima de um banco de madeira, à moda antiga, com uma faca enorme e bem afiada. Seguidamente acendem palha ou arbustos secos para queimar os pelos. Ao fim destes queimados, passam a pele do animal raspando os pelos com pedras rugosas e com facas para lhe fazerem a "barba". Depois de limpo por fora é altura para abrir e tirar a tripas. As mulheres, ao fim de tiradas as tripas ao animal, vão para um ribeiro ou barroca para as lavar, visto se são aproveitadas depois para fazer os chouriços e as morcelas. Entretanto o animal é pendurado no barrote de madeira e  desmanchado, procedendo-se à feitura dos enchidos. Por volta do meio dia, um pedaço de fígado é retirado e limpo, indo depois a assar para acompanhar o almoço, onde não falta os petiscos, o fígado assado, o caldo de feijão grande, o bom pão caseiro, o vinho, as laranjas .... 

Lenda da Ladeira da Velha


Entre a freguesia do Porto Formoso e a Ponta de Santa Iria existe um arrebentão ao fundo do qual se abre uma enseada, onde em mil oitocentos e trinta e um desembarcaram as tropas liberais, comandadas pelo Conde de Vila Flor. Os miguelistas, vindos de Vila Franca, já se tinham instalado em lugar seguro, com alta serrania pelo sul e com as rochas sobre o mar, pelo norte. 
 Os liberais começaram a subir o difícil arrebentão com a ideia de se posicionarem bem para que pudessem enfrentar e vencer os miguelistas.
 Com grande dificuldade e cuidado, o Conde de Vila Flor e demais liberais iam-se a pouco e pouco aproximando do lugar em que se haviam de esconder, perto da Ribeira das Limas
 No cabo de riba da ladeira encontrava-se uma velha, uma alma pura como a de muitos outros micaelenses, convencida que os liberais não eram mais que um bando de pedreiros livres e ameaçadores da coroa do Senhor D. Miguel da fé cristã. A velha tinha visto muitos soldados a desembarcar no calhau e, quando se apercebeu que eram liberais que subiam à sucapa, foi fazendo rolar e a atirar pelo arrebentão abaixo grandes pedras, tantas quantas pôde e as mais pesadas que encontrou. 
 Os liberais julgaram que tinha ali um grande exército, fugiram como puderam, esconderam-se em furnas ou buracos, mas nem todos se conseguiram desviar. 
 Assim aquela velha, tal como fizera há muitos anos uma padeira em Aljubarrota, conseguiu dar cabo de uns tantos soldados e ajudou a vencer mais um combate e duma forma que ninguém esperava. A partir daí o povo passou a chamar àquele arrebentão Ladeira da Velha.


FURTADO-BRUM, Ângela Açores: Lendas e outras histórias 
Ponta Delgada, Ribeiro & Caravana editores, 1999 , p.91-92

Mais que um trabalho, uma família

Ano 1947

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.


Fernando Pessoa
 Mar Português

15 de abril de 2013

Moinhos em Festa


Podem estar mais afastados no nosso Porto Formoso e muitos só se lembrarem dos Moinhos pela sua praia, mas todos nos sabemos que os moinhos fazem uma festa como ninguém e com tão pouco.
Em relação ás respectivas pessoas que estão na foto; O senhor José Luís casado com a Aninas do João da Silva (leva as velas), o senhor António da Silva (leva a coroa), o senhor José Janeiro (casado com a Rosa do tio José Luís  logo atrás - José Leonardo - Manuel Luís - José Viana - Manuel Machado - Luís Farias - as meninas são (Graça -Filha do Augusto Furtado) - (Rita - filha Luís dos Ovos) - (Paula -filha Manuel Luís).

O peso de uma promessa


Após a Guerra da Independência da Angola,que ocorreu entre os anos 1962 a 1974, muitos dos nossos habitantes que sobreviveram faziam a promessa de levar o andor da Nossa Senhora da Graça.
A menina que está a direita é a senhora conhecida por Maria dos Anjos Castanho, casada com o senhor Joaquim Benjamim. O senhor Manuel Inácio do couçinho e o Manuel Paulo da Silva ,levam o andor de Nossa senhora ,ano 1974 os 2 vivem no Canada.

Um pedido. Uma justificação.

Meus caros visitantes,

Voltei!
Sim, é verdade estive muito tempo ausente, muito mesmo. É muito difícil manter um blog actualizado e estar a trabalhar, procurar informação o máximo detalhada, andar de porta em porta a pedir uma foto antiga e muitas vezes ouvir um NÃO, tentar o máximo dar a volta por cima e partilhar a minha alegria de ter num pedaço de papel uma vida, uma tradição, uma memória.
Vamos parar de tristezas, sim?!

Aqui vai a minha promessa:
 graças a crise que estamos a passar, tenho mais tempo disponível e vou andar ai pelo Porto Formoso que nem "cigano" porta a porta a pedir uma ajuda ao meu blog. Já tenho algumas fotos para publicar, só estou agora a recolher informação. Desde já informo que ao emprestarem as fotos NÃO AS DANIFICO, apenas digitalizo-as e faço tratamento de imagem!

 Agora já ficam a saber, que ao tocar na sua porta posso ser eu!
Conto com a colaboração de todos e se quiserem entrar em contacto tenho o meu mail a vossa disposição!
Um bem haja a todos!