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Fila em pê: Zeca Aguiar, Ferreiro, José Manuel Grilo, "Bita", Manuel Rodrigues e Frade. Fila debaixo: António Gil, Laudalino Viana, Messias Teixeira, José Rodrigues e Manuel Mendonça.
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Outrora o futebol não era o desporto rei que é hoje em dia, pelo contrário, era um desporto de sacrifício.
Os jovens daquela altura jogavam na Ponte, nas terras de onde havia saído o trigo e o milho, pois não havia campo de futebol.
Aos Domingos, principalmente no Verão, havia sempre jogos entre o Outeiro e os Calços, desde sempre houve esta rivalidade agora mais em Impérios. Quando se ia jogar fora da freguesia, como é o caso desta fotografia, a equipa era reforçada com pessoal da Ribeira Grande, oriundo do Benfica Águia. Nesta altura o campeonato regional estava parado e bastava a amizade entre as pessoas, acrescida da oferta do transporte e de um lanche, para que estes atletas vestissem a camisola do Porto Formoso.
O equipamento da altura era uma camisola azul, com a gola branca e calções também azuis.
E as botas?? Eram arranjadas pelo senhor António da Cidade (hoje a viver em Toronto), que trazia para o Porto Formoso os restos do Micaelense Futebol Clube. Quanto às sapatilhas com que a maioria dos atletas jogava na Ponte ao Domingo, eram arranjadas pelo 1ª sargente Arruda no BI 18.
Sinais dos tempos. Naquela altura não havia instalações desportivas, mas havias praticantes.
Hoje é o que se vê, um campo que serve de pastagem de cabras e cavalos